O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação apresentou uma variação de -0,12% em fevereiro de 2025 em relação ao mês anterior, interrompendo uma sequência de 12 resultados positivos. Das 24 atividades investigadas, 12 tiveram diminuição de preços, destacando-se as indústrias extrativas (-3,39%), outros equipamentos de transporte (-2,76%), outros produtos químicos (2,41%) e refino de petróleo e biocombustíveis (2,37%).
No acumulado no ano, a variação foi de 0,03%, enquanto o acumulado em 12 meses ficou em 9,41%. Em relação aos setores, refino de petróleo e biocombustíveis se destacou como o de maior influência, seguido por alimentos, outros produtos químicos e indústrias extrativas.
No que diz respeito às grandes categorias econômicas, houve uma variação de -0,76% em bens de capital, -0,09% em bens intermediários e -0,04% em bens de consumo. Os bens de consumo duráveis tiveram uma variação positiva de 0,35%, enquanto os bens de consumo semiduráveis e não duráveis tiveram uma variação de -0,11%.
Entre os setores específicos, as indústrias extrativas apresentaram variações negativas tanto mensalmente quanto no acumulado no ano e em 12 meses. Já o setor de alimentos teve variações negativas mensais, mas acumulou alta no ano e em 12 meses. Refino de petróleo e biocombustíveis teve variações positivas tanto mensalmente quanto nos acumulados.
Outros setores como metalurgia e produtos químicos também tiveram suas variações específicas e influências no índice geral. Importante ressaltar que os preços são medidos na porta de fábrica, sem impostos e fretes, e abrangem diversas categorias econômicas.
Os dados são fundamentais para acompanhar a evolução da indústria e da economia como um todo, fornecendo informações importantes para análises e projeções no cenário nacional e internacional. A análise detalhada dos diferentes setores e categorias econômicas ajuda a compreender melhor o comportamento dos preços e suas influências nos índices de produção.
Índice de Preços ao Produtor (IPP) é de -0,12% em fevereiro