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Governador e ministro celebram licença para estudos da Petrobras na Amazônia

EconomiaGovernador e ministro celebram licença para estudos da Petrobras na Amazônia

Licença para Perfuração na Foz do Amazonas: Um Novo Capítulo para o Amapá

Amapá, 20 de março de 2023 — O governador do Amapá, Clécio Luís, comemorou o anúncio da concessão da licença pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), permitindo à Petrobras iniciar a perfuração de poços para pesquisa exploratória no bloco FZA-M-59, localizado na bacia sedimentar da Foz do Amazonas. Essa área se insere na Margem Equatorial, considerada uma das mais promissoras para a exploração de petróleo no Brasil.

“A notícia que tanto esperávamos chegou! O Ibama liberou a licença para a Petrobras iniciar a fase de pesquisas na Margem Equatorial. É um passo histórico rumo ao conhecimento sobre o potencial energético do Amapá e ao desenvolvimento da Amazônia!”, publicou o governador em suas redes sociais.

Com reservas potenciais estimadas entre 8 e 16 bilhões de barris de petróleo e uma capacidade de produção potencial de 1,1 milhão de barris por dia, a Margem Equatorial se estende da foz do rio Oiapoque, no extremo norte do Amapá, até o litoral do Rio Grande do Norte. O governo federal classifica essa região como o “novo Pré-Sal da Amazônia”, situada a 500 quilômetros da foz do Amazonas e a 175 quilômetros da costa amapaense.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta um impacto significativo na economia local, estimando que a exploração pode elevar o PIB do Amapá em até 61,2% e criar aproximadamente 54 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, o desenvolvimento da área pode resultar na criação de 495 mil novos postos de trabalho formais e injetar R$ 175 bilhões no PIB nacional, além de gerar R$ 11,23 bilhões em arrecadação indireta.

Municípios como Oiapoque, Calçoene, Amapá, Macapá, Itaubal e Santana deverão ser os principais beneficiados, com expectativas de crescimento em serviços, infraestrutura, habitação e capacitação técnica.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou a importância da pesquisa na Margem Equatorial, afirmando que ela representa “o futuro da nossa soberania energética”. Em um vídeo nas redes sociais, o ministro afirmou que o processo de exploração será realizado de forma responsável, respeitando os mais altos padrões ambientais e garantindo benefícios diretos à população brasileira. “O nosso petróleo é um dos mais sustentáveis do mundo, com uma das menores pegadas de carbono”, destacou.

Silveira também expressou gratidão à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ressaltando a importância do Ibama no processo.

Entretanto, a concessão da licença enfrenta críticas de ambientalistas e cientistas, que alertam sobre possíveis ilegalidades e falhas na análise técnica do processo de licenciamento. Organizações da sociedade civil e movimentos sociais preveem ações judiciais para contestar a decisão do Ibama, expressando preocupação com os impactos ambientais e os efeitos que isso pode ter na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá no próximo mês em Belém. A Amazônia é considerada uma zona prioritária para exclusão de combustíveis fósseis devido à sua importância climática e biodiversidade.

Por outro lado, entidades do setor de petróleo e gás celebraram a autorização. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) destacou que a exploração na região contribuirá para o desenvolvimento econômico do país. O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) também apontou que a licença para a Petrobras será benéfica para a economia nacional.

Fonte da imagem: Agência Brasil.

Governador e ministro apoiam estudo da Petrobras na Margem Equatorial

Fonte: Agencia Brasil.

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