Brasil e a Guerra na Ucrânia: Macron Destaca Papel do País em Resolução do Conflito
Durante uma entrevista coletiva em Paris nesta quinta-feira (5), o presidente francês Emmanuel Macron elogiou o papel do Brasil na busca por soluções para a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Segundo Macron, "há um agressor, a Rússia, e um agredido, a Ucrânia. Todos queremos a paz, mas os dois não podem ser tratados em pé de igualdade".
Macron também se referiu à proposta de cessar-fogo dos Estados Unidos, que foi aceita pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em março. O presidente francês enfatizou, porém, que essa medida continua a ser recusada pelo presidente russo Vladimir Putin, que, segundo ele, "iniciou a guerra e não quer um cessar-fogo".
Em um contexto paralelo, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra em visita de Estado à França, abordou a questão do conflito e a necessidade urgente de reforma no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Lula reiterou a posição do Brasil em relação à guerra, afirmando que "a guerra não interessa a ninguém" e que o país se opôs desde o início à ocupação territorial da Rússia na Ucrânia.
"Juntamente com a China, o Brasil construiu um documento e uma proposta de 13 países emergentes para discutir soluções entre um grupo de amigos", destacou Lula. Ele também ressaltou a disposição do Brasil em colaborar nas negociações de paz, enfatizando que "quando os dois quiserem negociar, estaremos prontos para dar nossa contribuição".
Entretanto, Lula lamentou a fragilidade da ONU, destacando que a organização "está enfraquecida politicamente e tem pouco poder de influenciar sobre a guerra, não apenas esta, mas qualquer conflito ao redor do mundo".
As declarações dos dois líderes surgiram após um encontro bilateral, reafirmando a importância da diplomacia e do diálogo em tempos de crise internacional.
Ucrânia e Rússia não podem ser tratados em pé de igualdade, diz Macron
Fonte: Agencia Brasil.
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