Nesta segunda-feira (31), o presidente Lula (PT) e seus ministros fizeram publicações nas redes sociais para relembrar o regime militar que vigorou entre 1964 e 1985. Entre eles, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, destacou que a ditadura restringiu direitos e perseguiu opositores políticos.
Ao mencionar o julgamento de Bolsonaro e seus aliados por tentativa de golpe, Gleisi afirmou que a responsabilização penal deles é um “dever histórico em defesa da democracia”.
Neste cenário, é crucial recordar esse período, principalmente diante dos julgamentos dos comandantes de uma nova tentativa de golpe, incluindo um ex-presidente da República tornado réu. A responsabilização dos golpistas, dentro do estado de direito e das garantias constitucionais que tentaram suprimir, é um dever histórico em prol da democracia, tanto no presente quanto no futuro – declarou Gleisi.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, ressaltou que, mesmo após 61 anos do golpe militar, é fundamental “lutar firmemente em defesa da democracia”. Ele também manifestou sua oposição ao movimento de apoiadores de Bolsonaro que buscam a anistia aos condenados pelos eventos de 8 de janeiro.
– É necessário recordar para não repetir! O Golpe Militar ocorreu há 61 anos, porém ainda é fundamental lutar veementemente em prol da democracia, contra o extremismo e em busca da justiça. Ditadura nunca mais. Democracia sempre. Sem anistia – afirmou o chefe da Casa Civil.
Por sua vez, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, enfatizou a importância de reafirmar a confiança nas instituições democráticas e de resistir ao extremismo.
– Ditadura nunca mais! Democracia todos os dias! – complementou.
Já o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, salientou a relevância de lembrar “quão nocivas são as ditaduras” neste dia 31 de março. Ele também rejeitou a proposta de perdão defendida pelos seguidores de Bolsonaro.
– Hoje é um momento para refletirmos sobre o quão prejudiciais são as ditaduras. Períodos de dores e lembranças tristes. No caso do Brasil: torturas, assassinatos, desaparecimentos, corrupção e impunidade: A palavra de ordem é anistia, não!
Filiado ao Republicanos, partido que fazia parte da coligação da chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, foi o único fora do PT a se posicionar sobre os 61 anos do golpe.
– Que a memória do passado nos fortaleça no presente e nos inspire a continuar firmes na defesa do diálogo, da liberdade e do Estado Democrático de Direito – declarou Costa Filho.
Com informações AE
Ministros de Lula relembram 1964 e atacam Bolsonaro
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