Taxa de Desocupação no Brasil Mantém-se Estável em 6,6% no Trimestre Encerrado em Abril de 2025
A taxa de desocupação no Brasil, referente ao trimestre encerrado em abril de 2025, registrou 6,6%, sem variação significativa em comparação ao trimestre anterior (novembro de 2024 a janeiro de 2025), que foi de 6,5%. No entanto, há uma queda em relação ao mesmo período do ano passado, quando a taxa atingiu 7,5%, representando uma diminuição de 1,0 ponto percentual.
Indicadores de Desemprego e Rendimento
A pesquisa revela que a população desocupada é de 7,3 milhões, uma estabilidade frente aos 7,2 milhões do trimestre anterior, mas umaConsiderável redução de 11,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (8,2 milhões). Por outro lado, o número da população ocupada chegou a 103,3 milhões, mantendo-se estável no trimestre e mostrando crescimento de 2,4% em relação ao ano passado, com 2,4 milhões a mais.
Os dados também apontam que a taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 15,4%, com estabilidade em comparação aos 15,5% no trimestre anterior, mas com uma queda significativa de 2,0 pontos percentuais em relação ao ano anterior (17,4%). Em números absolutos, a população subutilizada se manteve em 18,0 milhões, enquanto a população fora da força de trabalho totalizou 66,8 milhões, sem alterações significativas.
Rendimento Real Habitual e Emprego
O rendimento real habitual, que representa a média de ganhos mensais, é de R$ 3.426, mostrando estabilidade no trimestre e um crescimento de 3,2% em relação ao ano passado. A massa de rendimento real habitual alcançou R$ 349,4 bilhões, configurando um novo recorde e aumentando 5,9% em relação ao ano anterior.
No setor privado, o número de empregados com carteira assinada atingiu 39,6 milhões, um novo recorde, com crescimento de 0,8% no trimestre e 3,8% no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado foi de 13,7 milhões, sem variações.
No setor público, o total de empregados alcançou 12,7 milhões, com um aumento de 1,8% no trimestre e 3,5% em relação ao ano anterior.
Análise por Segmento de Atividade
Em termos de ocupação por grupamentos de atividade, os dados mostram um crescimento em diversos setores. A Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais apresentaram um aumento de 2,2%, correspondente a mais 405 mil pessoas.
Quando se observa a variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve crescimento significativo em cinco setores, como a Indústria Geral (3,6%, mais 471 mil pessoas) e Comércio (3,7%, mais 696 mil pessoas). No entanto, a Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura sofreu uma redução de 4,3%, resultando na perda de 348 mil postos de trabalho.
Informalidade e População Desalentada
A taxa de informalidade foi registrada em 37,9% da população ocupada, envolvendo 39,2 milhões de trabalhadores informais, sinalizando uma leve queda em comparação aos 38,3% do trimestre anterior.
A população desalentada, que representa aqueles que desistiram de procurar emprego, ficou em 3,1 milhões, mantendo-se estável no trimestre e com redução de 11,3% em relação ao ano passado.
Esses dados foram coletados e divulgados pelo IBGE, oferecendo um panorama detalhado sobre o mercado de trabalho brasileiro.
PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 6,6% e taxa de subutilização é de 15,4% no trimestre encerrado em abril