O Fenômeno do "Fazer Cera" no Futebol: Impactos e Novas Regras
O termo "fazer cera" permeia o universo do futebol há décadas, referindo-se à prática de delay ou tempo perdido intencionalmente durante as partidas. Essa atitude, muitas vezes utilizada pelos jogadores para garantir uma vantagem competitiva, tem seus custos, especialmente quando envolve sanções impostas pela FIFA, que visa tornar o jogo mais dinâmico e justo.
Tradicionalmente, "fazer cera" envolve ações que atrasam o andamento do jogo, como demora na reposição de bola, simulações de lesões e momentos de inatividade em campo. Esse comportamento é frequentemente associado a goleiros, que se tornaram verdadeiros "mestres" na arte de prolongar o tempo durante as partidas, dificultando a reação dos adversários.
A origem da expressão remonta a práticas antigas onde a aplicação de cera em objetos era empregada como técnica para prolongar sua vida útil. Hoje, essa prática esportiva é alvo de atenção e medidas de controle, uma vez que a FIFA começou a endurecer a fiscalização sobre o tempo desperdiçado. Novas diretrizes estipulam uma regra de 8 segundos para a reposição de bola pelos goleiros, visando eliminar as situações em que o jogo é intencionalmente interrompido.
Além disso, a FIFA também está disposta a punir clubes que adotem essas estratégias de forma sistemática, com a aplicação de cartões amarelos como advertência. Essa busca pela agilidade no jogo é uma resposta ao apelo dos torcedores por partidas mais emocionantes, que fluam sem interrupções indevidas.
Como resultado, o desfecho dessa discussão sobre o "fazer cera" pode moldar não apenas a forma de jogar, mas também a experiência dos fãs, que demandam jogos mais vibrantes e envolventes. O desafio agora repousa sobre atletas e técnicos para adaptar suas táticas e permanecer em conformidade com as novas normas estabelecidas.
Goleiros são os "mestres" de fazer cera. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
Por que usamos a expressão 'fazer cera' no futebol?
Em Resumo
Fonte: Lance